A companhia Jesuíta veio ao Brasil
logo após a Reforma Protestante, momento esse em que o catolicismo vinha
perdendo espaço na Europa. Os Jesuítas chegaram no Brasil com Tomé de Souza em
1549, aprenderam a língua nativa para que através da catequese pudessem
evangelizar segundo a Igreja católica.
O interesse principal era a
evangelização, para que outras almas fossem boas, que elas mudassem e
acreditassem que o ideal e bom era ser “católico, europeu e branco”.
Após um tempo no Brasil, a elite dos
colonizadores pediu que fossem abertos colégios de forma que seus filhos
pudessem estudar no Brasil e ter uma preparação para depois ir a Europa.
O ensino jesuítico se baseou no
Ratio Studiorum, que era uma forma de a classe dominante adquirir um verniz
cultural capaz de distinguir dos demais. Nele, o currículo e método eram únicos
para os estudos escolares, se dividindo em inferior e o superior. No primeiro,
nosso atual ensino médio, era proposto gramática, humanidades, retórica, já no
segundo, superior, era proposto filosofia e teologia.
O curso de primeiras letras tinha
como objetivo o ler, escrever e contar, além é claro da Doutrina Católica.
Hoje, nós temos inúmeras referências
e LEMBRANÇAS desse processo, devido a essa evangelização e educação, hoje nós
brasileiros falamos português, nosso país é católico, e ainda possuímos
colégios jesuíticos, é o caso do Colégio São Luis, criado em 1867, em Itu, e
desde 1918, localizado em
São Paulo (http://www.saoluis.org/pagina_dinamico.php?id=235).
É claro que como ponto negativo
temos a submissão que existiu e até hoje de certa forma ainda existe a
Santidade do Papa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário