quinta-feira, 30 de maio de 2013

Teoria de Maslow - Aplicada as Escolas Públicas


Nas escolas públicas, infelizmente, muitas vezes o aluno não consegue chegar a AUTO REALIZAÇÃO. Isso porque para se alcançar o topo da pirâmide é necessário que as outras estejam bem estruturadas como diria Maslow. Muitos estudantes não possuem todas as necessidades básicas conquistadas, muitas vezes não dormem, não possuem um abrigo que possa de fato acolhe-lo. Em outros casos, eles conquistam as necessidades básicas, no entanto, a falta de segurança em casa, no bairro, ou até mesmo na sala de aula, o atormenta, seja, problemas familiares com pais, padrastos, ou problemas sociais, com traficantes e criminosos no geral. Quando esses dois fatores são conquistados, tanto as necessidades básicas como a segurança, o jovem estudante quer apenas aproveitar todo o seu tempo nas necessidades sociais, através das amizades, da aceitação e da troca de afeto. Chegando nesse ponto, poucos são os alunos que de fato possuem autoestima elevada, pois muitas vezes não possuem confiança em si perante o mundo.  NO geral, raros são os casos de haver alunos interessados na AUTO REALIZAÇÃO, no estudar, no querer uma profissão, uma faculdade, em ter de fato um objetivo.
Hoje, olhando para esses jovens, fruto de uma sociedade desorganizada. Em que muitos pais se ausentam da educação dos filhos, acredito que os estudantes costumam ir para a escola para conseguir muito mais atender suas necessidades sociais do que de auto- realização. Eles chegam à escola sedentos por carinho, afeto e atenção. Precisam da aprovação social para que se aceitem.  Muitas vezes, os estudantes buscam a escola apenas para atender a necessidade básica de comer.
Infelizmente, a escola precisa proporcionar:
·                           Alimento, para aqueles que passam dificuldades e não comem em casa;
·                           Afeto, pois muitos não têm afeto, ou mesmo uma conversa amigável com os pais;
·                           Educação, porque infelizmente, nós, como professores, temos que educar e ensinar;
·                           Os desejos, as vontades, porque só depois de tudo bem atendido, é que o jovem se preocupara com seu futuro, com seus estudos, profissão, e carreira.

Apenas depois de atendido todas as outras necessidades, é que o ESTUDANTE buscará sua auto- realização.
O Estudante estudará.

COMPANHIA DE JESUS


A companhia Jesuíta veio ao Brasil logo após a Reforma Protestante, momento esse em que o catolicismo vinha perdendo espaço na Europa. Os Jesuítas chegaram no Brasil com Tomé de Souza em 1549, aprenderam a língua nativa para que através da catequese pudessem evangelizar segundo a Igreja católica.
O interesse principal era a evangelização, para que outras almas fossem boas, que elas mudassem e acreditassem que o ideal e bom era ser “católico, europeu e branco”.
Após um tempo no Brasil, a elite dos colonizadores pediu que fossem abertos colégios de forma que seus filhos pudessem estudar no Brasil e ter uma preparação para depois ir a Europa.
O ensino jesuítico se baseou no Ratio Studiorum, que era uma forma de a classe dominante adquirir um verniz cultural capaz de distinguir dos demais. Nele, o currículo e método eram únicos para os estudos escolares, se dividindo em inferior e o superior. No primeiro, nosso atual ensino médio, era proposto gramática, humanidades, retórica, já no segundo, superior, era proposto filosofia e teologia.
O curso de primeiras letras tinha como objetivo o ler, escrever e contar, além é claro da Doutrina Católica.
Hoje, nós temos inúmeras referências e LEMBRANÇAS desse processo, devido a essa evangelização e educação, hoje nós brasileiros falamos português, nosso país é católico, e ainda possuímos colégios jesuíticos, é o caso do Colégio São Luis, criado em 1867, em Itu, e desde 1918, localizado em São Paulo (http://www.saoluis.org/pagina_dinamico.php?id=235).
É claro que como ponto negativo temos a submissão que existiu e até hoje de certa forma ainda existe a Santidade do Papa.